sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Peregrinação - I

Jogo MMO’s desde os tempos dos MUDs e dos Shards de Ultima Online.

Sempre gostei da conectividade e do ambiente dinâmico prometidos pelos mundos virtuais persistentes.

Assim sendo, por mais que tenha jogado outros jogos off-line, sempre mantive um pé em algum mundo online. Desde então, parte do meu círculo social passou a ser composta pelos meus companheiros e companheiras de jogo.

O propósito desta série de posts é justamente descrever o que acontece quando se deixa de curtir um jogo, sob um ponto de vista pessoal, com a subseqüente busca por novas opções.

Comecemos pelo meu infeliz destino ao deixar o Lineage II pela primeira vez:


Skald goes to Ragnarok

Sim, tive a experiência de jogar no Ragnarok Online brasileiro.

Obs.: Estas experiências ocorreram há cerca de 3 anos, não refletindo situações posteriores no jogo.

Confesso que não terei saudades, até por não ter feito nenhum laço com outros jogadores por lá.

Logo que abandonamos o Titanic que era o DBR e passamos por mais dois outros servidores privados (Myths, onde a staff foi derrotada por um clã de jogadores; Faction, onde os jogadores foram derrotados por um Wipe), resolvemos abandonar nosso grupo maior e seguir em busca de algum servidor oficial cujos custos pudéssemos compensar.

Servidores oficiais de jogos gratuitos não estavam em questão, pois percebemos rapidamente, através da infeliz experiência com o Last War, que muito pouco os diferencia dos servidores piratas de outros jogos, no final das contas. Até são mais jogadores, contando com um suporte melhor, mas o jogo inteiro acaba sendo mais feio, inacabado, bugado e desatualizado.

No Ragnarok, fomos começar do zero em um jogo onde a média dos jogadores já contava com anos de estrada. Uma tendência pessoal começava a se desenhar a partir deste momento.


Customer Experience

O que posso dizer a respeito dos meses que passamos pelo bRO?

O jogo é um dos mais antigos MMO’s ainda em atividade e toda sua estrutura demonstra isso constantemente.

Os gráficos, sons e animações já são obsoletos, remanescentes dos RPGs de console.

A jogabilidade é travada na movimentação em 8 direções, o sistema de classes, evolução e skills é bastante linear, pois acaba punindo pesadamente, com perda de desempenho, quem não segue alguma das builds recomendadas para cada classe.

Isso sem falar no grinding. Ah! O grinding... o jogo não conta com praticamente nenhuma opção para evitar este caminho na evolução dos personagens.

As quests do jogo são bastante simples, sem um sistema real de acompanhamento das mesmas. Baseando-se na coleta e entrega de materiais por recompensas de baixo valor material e algum valor como colecionáveis.

Os eventos seguem as receitas de adicionar monstros específicos que droparão caixas de presentes e Event Items em todos os mapas, ou a conjuração de monstros e bosses nas cidades para deleite dos players.


Saída

Após algumas dezenas de níveis de grinding, fomos salvos da experiência maçante que o jogo nos proporcionou.

O lançamento de um novo MMO nos chamou a atenção.

Migramos, reunindo o resto da Thule que ainda estavam espalhados por servidores privados diversos de Lineage II.

Assim começou nossa primeira experiência de “Longo Prazo” em MMO’s, com o Cabal Online BR.

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